Conhecendo minha intuição
Esses dias eu me peguei contando com a minha intuição. Sem saber de forma calculada o que era certo, mas intuindo o que era certo. É um sentimento confuso, pois a intuição parece ser mais convincente e determinista que a razão. E, nesse sentido, ignorante e tirana. Afinal, como argumentar contra uma intuição, se por definição ela não é racional? Como ser razoável com a intuição se ela estiver errada? Mas eu ainda achei que era possível confrontar intuição e razão e ver no que dava. E a razão de quem já pesquisou sobre o tema que demandou minha intuição acabou apoiando-a. Eu que faço parte de um mundo que tem a ciência como heroína, a razão como guia, soube de algo antes de realmente “saber”. Foi curioso.
“Faith is not the childish belief in magic. That’s ignorance or even willful blindness. It is instead the realization that the tragic irrationalities of life must be counterbalanced by an equally irrational commitment to the essential goodness of being. It is simultaneously the will to dare set your sights at the unachievable and to sacrifice everything including and most importantly your life. You realize that you have literally nothing better to do.”
12 Rules for Life — An Antidote to Caos, Jordan B. Peterson.
Escrevi este texto no Medium em 17/03/2018.