Há muito de Brasil no Peru
Saímos de Brasília no horário previsto, 21h30. Chegamos a Guarulhos na hora também. E aí tivemos que esperar 6h até embarcar para Lima. Não recomendo.
O voo foi tranquilo e, ao chegarmos antes da hora prevista ao Aeroporto Internacional Jorge Chavez, acabamos compensando em tempo dentro do avião. Pontualidade peruana és un poquito parecida com la brasileña. A mala da Clarissa estraviou-se, mas, ao chegarmos ao hostel, já haviam a encontrado no aeroporto e informado o hostel. Deve chegar daqui a pouco.
Alugamos uma van para chegar ao hostel, onde viemos nós 8. Nossa trilha por Lima começou por um tipo de Linha Amarela dos Andes. Favelinhas laterais à pista e direção pra lá de agressiva de nosso intrépido motorista. A rádio do carro tocou ótimas músicas enquanto sobrevivemos ao destemor do trânsito peruano, que ele afirmou “ser assim mesmo”. Aqui é na base do fair play.
Depois da paisagem marcante que lembrou a Zona Norte carioca, chegamos ao Pacífico. As coisas foram melhorando e encontramos o que opto por chamar de “Peru que deu certo”. Uma mistura de Lagoa Rodrigo de Freitas com Ipanema e Higienópolis.
O hostel é bacana, tem um cão sem pelo (the healing dog) e parece bem arrumado. O recepcionista é piadista. Quem nunca? Vamos entrar nos quartos depois das 12h (são 11h agora). Vamos colher infos com os autóctones agora para trocar dinheiro e comer. Mando mais notícias depois.
Direto de Lima-Peru, Rodrigo Borges.
Passei o ano novo com amigos no Peru em 2015. Esse texto foi publicado no Medium em 29/12/2015 (meu primeiro texto na plataforma).